quinta-feira, setembro 29, 2005

As pitas


Estava eu sentado na esplanada do c3 quando o Craveiro comenta a minha afirmação, "Ser pita não é uma idade, mas sim um estado de espírito", da seguinte forma "e olha que nem sequer e exclusivo do sexo feminino" e ai um gajo do campo como eu pensa modernices, mas o mais triste é que até e bem verdade.

No início achava que as pitas eram mitos do mirc, e que aquelas conversas do tipo "Oixx Windo! Taxx bom? Ax feriax foram bué da Buéx fixxxxex", eram apenas sintomas de uma dislexia aparente, (digo isto porque eu próprio sou vitima dessa infame doença mental), durante anos achei que todos aqueles artigos do "Diário da Maria" eram inventados, todos eles, mas a verdade é que nem todos são.

Como toda agente faz e se arrepende, lá eu marquei o meu encontro pelo mirc para ir ter com a suposta menina dos meus sonhos... lembro-me como se fosse hoje (felizmente fui armado com duas testemunhas, portanto ninguém me deixa mentir), basicamente o inergume aparece completamente de cor de rosa, em calça justa cor-de-rosa, t-shirt com neko cor-de-rosa, casaco cor-de-rosa, cueca cor-de-rosa, e diga-se de passagem que o cor rosa, não a favorecia em quase nada as belas curvas que o sujeito do encontro tinha, e para finalizar a estrelinha feita à mão desenhada com fraca destreza na face esquerda.
Como e mais que obvio esta minha aventura em cascais foi um completo fiasco, talvez devido a minha obvia falta de experiência, talvez até fui, a meu ver, demasiado sincero...

Basicamente foram os 30 euros mais mal empregues da minha vida, o autocarro, o comboio, o almoço... mais valia ter ficado em casa a tocar ao bicho que sempre ganhava musculo, ora em com 30 euros compro cerca de 100 dvds, em dvix da para meter 6 oras de porno em cada um, 600 horas de porno... portando mais que dois dias inteiros de porno pelas minhas contas. Claro que eu não aprendi à primeira, até porque sou modestamente estúpido. Mas depois lá aprendi, as pitas fazem mal a saúde, os matarros que as comam... e que morram de diabetes.

Mas afinal o que distingue as pitas de qualquer outro animal bidupede?

Ora meus caros amigos, as diferenças são poucas mas visíveis de longe. Ora então o animal move-se em manadas, geralmente de 4 indivíduos aparentemente iguais, ora vestindo saia tipo cinto e roupa fluorescente arejada, ora calça justa e camisola de lã independentemente da época do ano (nota: não confundir com “tia”), ar sonhador e ausente e vulgar entre os seres desta espécie, cavidade cerebral assolada por um vácuo profundo, dialecto altamente elaborado (com adições de linguagem do tipo, “ex bue kidox” ou “curto te buex” ou ainda “engoli experma do meu namoadox será que extou grávida”) estes seres querem-se estridentes, incomodativos, e magros, embora possam e claro haver variações menos positivas, como por exemplo a pita gorda neo-depressiva.

No meu ver “as pitas” são experiências a evitar, pois deixam marcas na alma e de unhas no traseiro do homem...



quarta-feira, setembro 28, 2005

Palestra aos "amantes de deus" acerca da Alegoria da Vaca


A Vaca está ai para quem a quer ver, cada vez mais presente na nossa vida, cada vez mais forte à medida que cada vez mais se vão abandonando todas as outras grandes (assim como quem diz...) religiões nonogamicas deste planeta, o que vos proponho é que abram os olhos para este imenso culto já com milhões de adeptos por todo mundo; uns dizem que adoram o diabo, outros têm mania que são betos, outros tantos dizem "ah e tal eu sou vegetariano", embora sem saber todos eles idolatrizam a Vaca morta... Mas chega de converça fiada. Perguntão vocês e bem, mas a afinal que raio de merda e essa da Vaca morta? E porque é que vaca morreu? E já agora também foi a Satre que a matou? Em linhas gerais o Culto da Vaca Morta dedica piamente o seu tempo na procura de tradições, religiões e modas mortas (ou ainda a morrer, ou a sofrer de cancro do pulmão) que agora nos possam parecer extremamente ridículas no contexto actual. Portanto esperem um pouco de tudo neste modesto e religiosamente escrito, desde magic a freiras nuas.