Ponto de colisão

O mais importante sou eu, quero lá saber do resto. Pouco me interessa que tu tenhas alguma razão, vai arder para o inferno e leva contigo a tua falsa moral. Quem és tu para dizer tal coisa e que sabes tudo da minha vida sabes lá pelo o que eu passei para chegar aqui! Como te atrévez! Vou-me vingar, juro que me vou vingar...

Por muitas vezes ser pirraça... nem vale a pena ligar.

Conversa fiada...

Para todos os que acham que este blog está a tomar um rumo demasiado moralista e criticista só tenho duas coisas a dizer:

-Temos pena.

Pedaço desperdiçado de ti que sonha em ser outro que não tu.

O Jogador.

Este jogador era diferente, estranho para todos os outros que jogavam, inspirava mesmo algum medo para os que com ele lassavam cartas, só porque ele ao contrario dos outros não jogava para ganhar.

Abençoado por algumas glorias, grandes ou pequenas, incompreensíveis aos olhos dos seus companheiros, lançava despreocupado carta atrás de carta de sorriso nos lábios e alma confiante avançando para a perdição como se um trunfo na manga guarda-se. Cabeça disfuncional confiando apenas no instinto alimentando com a sua calma o desespero dos ganhadores, atingindo mais uma vez a sua derrota e mesmo assim não perdendo. Consumindo cada jogada, sugando-lhe todo o sabor e toda a gloria ele não deixa nada para ninguém, acabando por perder cada jogo, ele ganha vida.

Toda a vida é um jogo para ele, vivendo apenas para cada jogada, nunca para o seu fim, pois para ele o fim é a morte.