Era uma vez um "menino" moeda e uma "menina" rosa.
A moeda, objecto habitual do dia-a-dia, de valor sempre reconhecido; a rosa, por vezes murcha e sem cheiro, mas uma rosa é sempre uma rosa. Mas esta não era certamente uma moeda qualquer, era uma moeda com personalidade e ideias próprias. Tanto quanto esta rosa, que não era como outra qualquer; era uma rosa à antiga, pétalas grandes e lustrosas, aroma forte e cativante.
Moedas e rosas. Podem parecer muito distintos e afastados, mas nem tanto. Cruzam-se todos os dias sem dar um pelo outro.
Voltando à história... Esta rosa e esta moeda, naturalmente não se conheciam. Para a moeda aquela era uma compra como outra qualquer, mas para a rosa... A rosa, inata romântica, incurável sedutora, rectificou a postura altiva, disfarçou os espinhos, espalhou o seu perfume pela sala.
Ela piscou-lhe uma pétala e ele afastou-se com um tilintar de indiferença. Não seria certamente a primeira vez que a moeda via uma rosa... Dispensou-lhe tanta atenção (à rosa, leia-se) como a um fundo de bolso ou carteira emporcalhada, cheia de moedas pequenas e escuras.
A rosa, soberba e altiva, não se deixou abater. Estava determinada a ficar com aquela moeda só para ela... Voltar-se-iam a encontrar? A rosa estava confiante que sim.
E eis que acontece, num jantar de amigos, surge o tão habitual «ké frô» com o também habitual braçado de rosas coloridas para vender. Uma troca fugaz como tantas outras, uma moeda por uma rosa. Fugaz mas não inocente. A rosa lança um subtil mas sofisticado olhar, a moeda prende-se naquela figura e no aroma inebriante. O encontro foi breve mas não esquecido, especialmente pela rosa, confiante nos seus encantos. A moeda não fica indiferente, mas segue o seu caminho com a rosa intermitente no pensamento.
[E o resto, meus caros, são rosas. Aceitam-se sugestões pra continuação da história (ou fábula, o que lhe queiram chamar) ou pra sua remoção do blog.
Moedas e rosas. Podem parecer muito distintos e afastados, mas nem tanto. Cruzam-se todos os dias sem dar um pelo outro.
Voltando à história... Esta rosa e esta moeda, naturalmente não se conheciam. Para a moeda aquela era uma compra como outra qualquer, mas para a rosa... A rosa, inata romântica, incurável sedutora, rectificou a postura altiva, disfarçou os espinhos, espalhou o seu perfume pela sala.
Ela piscou-lhe uma pétala e ele afastou-se com um tilintar de indiferença. Não seria certamente a primeira vez que a moeda via uma rosa... Dispensou-lhe tanta atenção (à rosa, leia-se) como a um fundo de bolso ou carteira emporcalhada, cheia de moedas pequenas e escuras.
A rosa, soberba e altiva, não se deixou abater. Estava determinada a ficar com aquela moeda só para ela... Voltar-se-iam a encontrar? A rosa estava confiante que sim.
E eis que acontece, num jantar de amigos, surge o tão habitual «ké frô» com o também habitual braçado de rosas coloridas para vender. Uma troca fugaz como tantas outras, uma moeda por uma rosa. Fugaz mas não inocente. A rosa lança um subtil mas sofisticado olhar, a moeda prende-se naquela figura e no aroma inebriante. O encontro foi breve mas não esquecido, especialmente pela rosa, confiante nos seus encantos. A moeda não fica indiferente, mas segue o seu caminho com a rosa intermitente no pensamento.
[E o resto, meus caros, são rosas. Aceitam-se sugestões pra continuação da história (ou fábula, o que lhe queiram chamar) ou pra sua remoção do blog.
Todas e quaisquer (óbvias) semelhanças com acontecimentos da vida real são naturais coincidências e não devem de qualquer modo ser entendidas como ataques ou ofensas pessoais.]
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