domingo, outubro 16, 2005

Na casa dos porcos quem é Epicultor é Rei

Era uma vez uma bela casa de alterne, em decadência como todas do seu género, nos nossos dias. Compunha-se o cenário da seguinte forma, porteiro gordo e com cara de poucos amigos, com diabetes e cirrose, 6 a 8 putas disfarçadas de senhoras respeitáveis, possivelmente ainda virgens, dois travestis ao balcão, e a amante do patrão como gerente, meia dúzia de sofás rasos, de fraca qualidade de fabrico, quem sabe, próprio, luz baixa, musica do tipo "slow" português, um ambiente que embora arcaico tem os seus pontos altos de interesse... Ora imaginemos então que entra um cliente o porteiro faz sinal as meninas que ainda restam livres uma delas levanta-se e convida o dito cujo senhor (um qualquer campónio com as faces bastante avermelhados devido a já estar um pouco embriagado), o senhor aceita, senta-se e depois de algumas conversas do tipo, "a menina faz quartos", "ai não não, nem o conheço, bla bla bla, mas se mandar vir uma qualquer coisa para beber podemos conversar", ai o senhor manda vir uma garrafita de preço médio, ora digamos assim por alto 100 €, Garrafa de whisky novo de alta qualidade (conteúdo whisky martelo 5 euro as a garrafa), enchesse os copos as meninas e o cliente da o primeiro trago, enquanto isso uma das meninas entorna o copo sem crer o chão alcatifado, já bastante manchado, o empregado de mesa em passos mágicos troca um copo cheio por um vazio e outro de whisky por ice tea, o cliente parece alegre, a conversa anima-se após a 3 garrafa, para a musica, e anuncia-se a estreia absoluta no país de uma nova fadista portuguesa com créditos no estrangeiro, começa a cantoria, os empregados aproveitam e recolhem as garrafas meio vazias sem que os clientes se apercebam, no final um qualquer tosco mais endinheirado pede uma garrafa de espumante para a tão boa fadista, ora a gerente escolhe a mais cara e presenteia a fadista da seguinte forma, ora então abre-se a garrafa que contem uma mistura de gasosa com detergente da maquina, mas que para alguém que esta alcoolizado... (aproveita-se e passa-se a esfregona na pista de dança), passa-se mais um slow, numa loucura total as senhoras dançam com os seus estimados pretendentes... já depois de terem esvaziado a carteira dos clientes propõem então o "especial", bem e como todos sabemos, os bêbados não são racionais e lá desembolsam o dinheiro que tinham guardado para o táxi, e gastam assim todo o ordenado de um mes numa noite. A casa fexa, ninguém comeu ninguém, as quarentonas retiram-se para os quartos para repousar para mais uma noite de ataque, os clientes são convidados a sair pelo segurita, a casa fecha para a contagem.

Se existe alguma coincidência com uma nobre noite das vossas vidas... aconselhados a repensar a vossa existência.

3 comentários:

Nihil disse...

erg...

Anónimo disse...

será k esta historia tem uma pitada de vdd? cheira-m k alguem foi para casa 1 dia a pé... lo

Nihil disse...

qualquer parecensa com a realidade e puro acaso...