
Confesso... os pseudo-intelectualismo transcendem-me! Enquanto tudo discute a ominpotencia, sentido da vida, o afterlife ou mesmo o melhor candidato a ser eleito para as presidenciais, eu apenas gosto de tocar guitarra, estar com os amigos, viajar e apaixonar-me. A serio! será que existem mesmo discussões sobre a economia nacional, o ciclo de kreps ou mesmo sobre o futebol que valham o tempo de estarmos com aqueles que nos fazem sentir vivos?
Acusem-me de ser um passivo ou um sem opinião, eu gosto de lutar á minha maneira e de dar importância áquilo que considero merecedor de importancia, pois não é por um marmanjo qualquer que me vai incutir preocupações. Existe uma máxima que sempre me acompanhou, "preocupa-te com aquilo que depende de ti", não que esta seja uma frase que te faça justificar a tua pacividade pelo mundo, mas apenas reformular as preocupações.
O que me chateia verdadeiramente é que enquanto o chamados "teóricos", "sabios", "inteligentes" (os quais eu lhes chamo conhecedores da merda, pois os verdadeiros sabios estam neste momento a mimar a familiar e os amigos) discutem sobre o mundo, uma mão cheia de kilometros a baixo (em relação aos meridianos), pessoas morrem á fome...
Enquanto muita gente paga para ver beleza nos quadros que alguem cromo pinta ( ou como eu vejo, se ejacula para cima de uma tela) ou as "perfomances" teatrais de alguns pensadores e revolucionários, eu sinceramente prefiro passear pela praia, curtir uma bela volta de bicicleta pelos montes e vales...
"Se estou a ser deliberadamente redutor"? se sim, que se fo**!
5 comentários:
faltou aí o nobre do lineage 2...
Viver por palavras não é viver. Cada um de nós é o que é. Uns vivem das palavras, outros vivem através das palavras, outros por elas, outros sem elas... Falar, é ser humano. Agora, se esse falar é um verdadeiro viver, não me compete nem a mim nem a ti definir, dizer. Cada um tem o seu falar, cada um tem os seus ideais, e ideologias. Quem és tu para dizer que um político que defende os seus ideais ou o que quer que esteja a defender, não vive a vida?? Não sabe viver?? Conheces essas pessoas?? Penso que apenas podes definir o que para ti é viver, e não desprezar, espizanhar o sentido ou o nenhum sentido de viver de outro ser humano. Apenas o teu, é até quanto a esse terás dificuldade em fazê-lo, devido ao simples facto de não te conheceres a ti próprio por completo.
Por último, apenas acrescento que gosto do teu modo de viver a vida... Para mim, viver a vida é em grande parte como tu descreveste...
=P
mas marta, falar nao é viver. é apenas fugir! quem vive, quem faz amor ou quem fala exaustivamente dele? as palavras sao redutoras, pois nao conseguem transmitir fielmente os sentimentos,sensaçoes e emoçoes do momento...
Claro que não. Tudo isso que descreves desde o simples fazer amor, a visão de uma paisagem,... são coisas que jamais poderão ser transmitidas por palavras. Não nego a impossilidade da descrição verbal disso, mas não te podes esquecer de que somos humanos. Falar, comunicar, está-nos no sangue, está na nossa natureza, de certo modo pode transmitir aquilo que somos. Mas, claro, nunca definir aquilo que somos assim como aquilo que nos rodeia.
Heis que para mim a vida tem de ter proposito, objectivo, uma direcção, porco me entressa politicas, passeios de praia, pensamentos exaustivos, a mim apenas entressa o que o meu corpo pede, a força que tanho, a direcção que o meu dedo aponta, farei amigos sem pensar em telos, serei feliz sem pedir, odiariei quem me empedir de proceguir, não sou agora influenciavel, não viverei, procurarei a morte a cada esquina, o meu objectivo não é conhecer o amor mas sim amar...
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