terça-feira, dezembro 06, 2005

Matar Venus


Poroso monstro, coisa que mais tira de nós do que nos dá, aqui te mato te desenterro de mim, já não te amo...

Todos os dias penso em ti, cada passo que dou é a perseguir os teus sonhos, cada lágrima que choras me gela o coração, cada pedido teu, alimento para minha alma cada beijo teu. Tudo se diminui perto de ti, pouco me importa o que me atinge estando nos teus braços, massacrarei todos os guerreiros por uma emoção tua...

Já não te amo, nada me importa, tudo foi contigo e não volta mais, sede que já não sinto, fogo que já não queima, coração que bate sem passo.

Morreste doce veneno, tu que me sugavas as forças, por ti me enterrava, para já mais voltar a nascer, demónio sorridente, tu e teu sorriso que hipnotiza...

Agora vou-me embora, vou salvar Vénus.

2 comentários:

Anónimo disse...

Rapaz só te digo isto: A grande dádiva da vida é a morte para o ontem; no hoje, nasce a beleza e o amor.

Nihil disse...

:)